VINIVITICULTURA - VINHOS DE LISBOA

O cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, recebeu no Palácio de São Clemente , embaixada de Portugal, o Eng. José Neiva Correia entre outras personalidades do mundo do vinho e não só para um jantar onde foram degustados entre outros alguns vinhos da DFJ Vinhos.

" Desde 2009 Portugal conta com uma nova denominação para os vinhos Regionais da Estremadura, é a Região de Vinhos de Lisboa. Região essa que reúne alguns dos DOCs mais conhecidos.

Os diferentes terroirs, formações da terra, solo, clima e variedade de uvas e a diversidade de desejos dos homens, fazem com que a Região de Lisboa produza o vinho certo para cada ocasião.

A história vem de muito tempo, Portugal planta uvas desde antes da ocupação romana. Na Idade Média a produção de vinhos era desenvolvida pelas várias congregações religiosas.

O cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, recebeu no lindo e restaurado Palácio de São Clemente os Srs. José Neiva Correia e Carlos João Pereira de Fonseca, além de 40 felizardos como eu, para um jantar orquestrado pelo Restaurante Antiquários, que está debutando na área de catering, para degustação dos Vinhos de Lisboa. Serviço impecável, tal como no restaurante!

Começamos com um espumante, o Confraria – Arinto-2009, da região de Bucelas, periferia de Lisboa, ácido fresco e com aroma floral.

Nesse momento o Antiquários também nos brindava com torradas com queijo Antiquários (à moda da Serra da Estrela, feito na fazenda do próprio Carlos Perico), risoles de camarão, bolinhos de bacalhau e croquetes de carne.

Vamos à mesa, belíssima, única, de 40 lugares. Abre alas com saborosaSopa de Lagostins, regada a Grand’arte-Alvarinho-2010, vinho símbolo da união existente entre o Minho e a Galícia. Esta casta é a única autorizada nessa produção. De personalidade forte, dá ao vinho uma deliciosa nota cítrica que me lembrou laranja lima.

Um Arroz de Pato veio em seguida para receber dois outros grandes vinhos.

Grand’arte-Touriga Nacional-2007, uma explosão de frutas e aromas florais, de cor violeta, com teor alcoólico médio, porém equilibrado, com taninos macios. Volumoso, redondo e persistente na boca.
De harmonização fácil, pois é um vinho que acompanha muito bem carnes, caças e aves.

Quinta das Cerejeiras-Reserva-2004, forte tom de vermelho rubi, aveludado e com corpo, feito com uvas Castelão, Touriga Nacional e Aragonez e Tempranillo, com notas de frutas secas, cereja e especiarias. Combina muito bem com carnes vermelhas, aves e embutidos.

Para encerrar nos foi servido o Carcavelos, vinho de sobremesa, licoroso com alto teor alcoólico, próximo a 20°. De cor amarelo âmbar, lembra amêndoa torrada, não muito doce, perfumou os Ovos Moles com Canela e oToucinho do Céu.

Para uma população de 190 milhões de habitantes, o Brasil ainda apresenta um consumo médio de 1.6 litros per capita, mas com enorme potencial de crescimento.

O mercado de vinhos importados no Brasil movimentou só no ano de 2008 870 milhões de reais.

E se considerar que para nós, só se tornou hábito consumir bons vinhos importados depois da abertura do mercado, nos anos 90, ainda tem muito consumidor a ser conquistado e muito produtor de vinho a ser apresentado.

Que venham, ganharemos todos!"

in Kitty Assis Blog 2011

pode ver o texto na integra no seguinte Link:

http://kittyassis.blog.uol.com.br/index.html